sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Jaboatão debate violência contra a mulher

A Secretaria de Saúde promoveu entre os dias 4 e 5 de setembro, o “Seminário A Interface da Violência contra a Mulher e a Saúde”



Foto: Tiago Brito


A violência contra a mulher é “qualquer ato ou conduta baseada no gênero, que cause morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico à mulher, tanto na esfera pública como na esfera privada”. Essa é a definição da Convenção de Belém do Pará (Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência Contra a Mulher, adotada pela OEA em 1994).

Em Jaboatão dos Guararapes, a Secretaria de Saúde promoveu entre os dias 04 e 05 de setembro, o seminário “A interface da violência contra a mulher e a saúde”, destinado aos profissionais que atuam no Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), no Centro de Referência da Saúde da Criança e do Adolescente (CRESCA), no Centro de Referência de Saúde da Mulher (CRSM), nos CAPS – AD e CAPS Solar dos Guararapes, e no Centro Maristela Just.

Cerca de 50 funcionários participaram do evento, que aconteceu na Faculdade Metropolitana, em Piedade. Samara Brelaz, chefe de Núcleo de Saúde da Mulher de Jaboatão dos Guararapes, destacou que a adesão ao encontro foi positiva. “O objetivo dessa ação é sensibilizar os profissionais da área a identificarem mulheres que são vítimas de violência e oferecer a melhor assistência. A adesão a este seminário foi muito boa” afirmou Samara.

Rejane Neiva, assessora em Saúde da Gerência de Programas e Ações Temáticas da Secretaria Estadual de Mulher, foi uma das palestrantes do evento. “O diagnóstico da violência doméstica passa pela rota desses profissionais. Sendo assim, é importante que eles estejam aptos para realizar o melhor atendimento, ou simplesmente o melhor encaminhamento”, afirmou Rejane.

Para a educadora física do NASF da Regional 3 (Curado), Ana Paula Araújo Diniz, não é apenas a agressão física que é sofrida pelas mulheres. “Não nos deparamos ainda com uma situação em que tenhamos visto a violência física. Mas é constante a cultura machista que só reflete o preconceito dos homens contra as mulheres. Seja com a violência verbal ou com atitudes que denotam isso. E é nisso que tentamos disseminar uma outra cultura”, detalhou a educadora física.

Durante o seminário, também foi apresentado um vídeo que trata da violência doméstica. O vídeo, que está na rede mundial de computadores (Internet), foi elaborado pela APAV (Associação Portuguesa de Apoio às Vítimas).


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