Centenas de milhares de pessoas já confirmaram presença, segundo o portal Brasil 247, o número atinge ao menos 400 mil, nas inúmeras manifestações que vêm sendo organizadas para amanhã, 7 de Setembro, feriado da Independência do Brasil. Motivados pelas manifestações que ganharam fôlego em junho deste ano, os brasileiros pretendem fazer deste dia mais do que uma celebração, mas um dia para voltar a reivindicar.
Na pauta, temas como a exigência por melhores serviços públicos pelo governo, punição a corruptos, maior transparência no Congresso (voto aberto), além de temas mais específicos, como a prisão dos condenados no mensalão e o fim do voto obrigatório nas eleições. Além disso, de acordo com a publicação, também está previsto um ato de ataque ao “propinoduto” tucano nas obras dos trens e Metrô de São Paulo e Distrito Federal.
O grupo Anonymous tem liderado a organização dos atos, nas redes sociais, dos atos que devem ocorrer em ao menos 149 cidades. Para o que eles chamam de “o maior protesto da história do Brasil”, os ativistas declaram que sua causa é “suprapartidária” e condenam o possível “bando de oportunistas querendo se infiltrar com bandeiras de partido”.
Ainda de acordo com a publicação, ao todo, 12 movimentos sociais apoiam as pautas dos hackers. Em um vídeo publicado no YouTube, convocam as pessoas para “ir além do Facebook”. Já em uma página no Facebook, eles organizam a divulgação dos locais dos protestos de todo Brasil.
Quem também já convocou sua militância a sair às ruas contra o que chama de um protesto organizado por “direitistas” foi o PT. O dirigente do partido Valter Pomar, também por meio de vídeo, pede uma resposta muito forte e clara a “essa gente”, que chama de “grupo de torturadores aposentados, vivandeiras, viúvas da ditadura militar, direitistas em geral, cavernícolas em particular”.
Segurança – Para evitar vandalismo e violência, o governo prepara uma força tarefa de segurança especial para o feriado. De acordo com a publicação, estão previstos conflitos durante o desfile cívico, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, e durante o jogo do Brasil e Austrália, no estádio Mané Garrincha. Haverá revista de bolsas e mochilas, além de detectores de metal, com o objetivo de evitar que manifestantes portem bombas caseiras e coquetéis molotov.
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